sábado, 18 de julho de 2009

Insignificância.




Tem vezes que acho que não existo. Pareço um vulto branco que passa pelas pessoas. E assim como o vulto, que é percebido por um instante, segundos depois é ignorado para que as pessoas voltem às suas vidas normais. O vulto tem importância passageira. Em um instante ele é a coisa mais importante daquela cena. Seria esse vulto uma pessoa? ou um animal? ou, para alguns, um fantasma? Mas aí, o vulto cai no esquecimento das mentes vazias e desinteressadas, que começam a priorizar outras coisas e abandoná-lo. E isso é um ciclo, porque existem vários vultos na nossa vida, que são percebidos por um momento e logo depois, são abandonados no baú empoeirado das mentes alheias.

Um comentário:

Marcella Guimarães disse...

às vezes os vultos não tem importância pra algumas pessoas, mas pra outras faz toda a diferença. o problema das pessoas é que elas só procuram as pequenas coisas aparentemente 'insignificantes' quando é do interesse delas. um consolo, uma conversa, uma palavra, às vezes é tão confortante e podem fazer toda a diferença, mas ser insignificante e passar despercebido com certeza muda tudo.

é ai que a gente vê..